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Indústria 4.0

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A indústria 4.0 é um conceito cada vez mais presente no tecido empresarial português. Apesar de muitas empresas ainda estarem a começar a analisar estas soluções e qual a mais valia para os seus negócios, o que podemos dizer é que sem dúvida têm um impacto significativo nos processos diários das organizações e são fundamentais para a competitividade global de cada setor. É caso para dizer que as empresas que não pensarem em aderir a estas novas tendências tecnológicas e modernizarem-se ficarão para trás.

O conceito indústria 4.0 engloba várias ações, desde a conexão inteligente de redes (máquinas, software e pessoas), acesso, tratamento e monotorização de dados, procura segmentada, planeamento eficiente de recursos e muito mais, onde a digitalização dos ativos físicos integram e comunicam com os equipamentos, soluções escaláveis para uma economia colaborativa.

A Indústria 4.0, a Quarta Revolução Industrial, gerou novos conceitos que apesar de pouco conhecidos já fazem parte do nosso quotidiano. Confira em que consiste cada tecnologia, capaz de reduzir os custos, aumentar a conexão, disponibilidade/usabilidade das máquinas e equipamentos, controlar e comandar processos de produção de forma independente e garantir a segurança dos procedimentos.

 

São tecnologias core da indústria 4.0, as seguintes:

 

Sistemas avançados de informação:

 

– Infraestrutura digital

Ex.: Mudança dos processos operacionais e dos modelos de negócio para a utilização de tecnologias digitais. Este passo envolve uma mudança da estrutura organizacional.

 

– Inteligência artificial e algoritmos preditivos

Ex: Permite que os sistemas tomem decisões de forma independente, precisa a apoiada em dados digitais. Capacidade das máquinas pensarem e agirem como o ser humano

 

– Análise avançada de dados

Ex.: Técnicas, ferramentas e métodos analíticos que permitem prever tendências, padrões, comportamentos, falhas e eventos futuros, contribuindo para aumentar o conhecimento sobre os hábitos e preferências dos consumidores.

 

– Cloud computing

Ex.: A utilização da cloud / nuvem na gestão de software, armazenamento e partilha de dados.

 

– Cibersegurança

Ex.: Proteção online do negócio que permita o seu funcionamento num ambiente seguro, garanta privacidade e confiabilidade no tratamento, armazenamento e envio de dados. Fator muito importante com o aumento do cibercrime.

 

 

Conetividade entre sistemas, equipamentos, produtos e pessoas:

 

– Sensores avançados e Internet of Things IoT

Ex.: Sensores nas máquinas e nos produtos em fabricação, máquinas que reconhecem a memória da produção do objeto.

 

– Operação remota 

Ex.: Operação remota de equipamentos. Permite a visualização, acesso e operação, através do interface homem máquina em tempo real, garantindo a confiabilidade e a segurança do sistema.

 

– Realidade aumentada 

Ex.: Visa fornecer no imediato informações para manutenção e técnicas de reparação de peças e equipamentos. Esta tecnologia também pode ser útil para formação ou para conceber e tornar as etapas do projeto menos abstratas, envolvendo melhor todos os interessados, bem como na vertente da comunicação e marketing, nomeadamente no turismo.

 

– Máquinas inteligentes 

Ex.: Sistemas de informação que percebem, compreendem, agem e aprendem para automatizar as tarefas, processos de fabrico.

 

 

Sistemas avançados de produção:

 

– Produtos e materiais avançados e conectados 

Ex.: Produtos e materiais são desenvolvidos para melhorar o seu desempenho, conectados a um ambiente externo, via componentes, sensores ou microprocessadores que comunicam entre si, recolhem dados e permitem que algumas funções sejam realizadas remotamente.

 

– Operações modulares 

Ex.: Permite que os sistemas / operações sejam substituídos ou expandidos através de módulos individuais, o que contribuiu para uma rápida adaptação de alteração do processo de fabrico.

 

– Produção aditiva

Ex.: Produção de protótipos, impressão 3D, produção de pequenas séries de peças complexas, peças sobressalentes e até mesmo ferramentas personalizadas.

 

– Robôs autónomos 

Ex.: Robôs que trabalham de forma autónoma.

 

 

Os exemplos apresentados acima focam-se mais no setor industrial. Por isso, apresentamos a seguir exemplos aplicáveis no caso do Turismo, nomeadamente:

– Produtos e serviços integrados com inteligência emocional;

– Produtos e serviços inclusivos e acessíveis a todos, incluindo aqueles que recorrem aos sistemas wearable para comunicar e interagir com o turista;

– Integração de produtos e serviços com a realidade virtual e realidade aumentadana comunicação e marketing;

– Aplicações/jogos com cenários 3D e composição binocular, combinando produtos/serviços com realidade virtual, fotografia, vídeo, som e texto, com promoção de uma experiência imersiva do turista;

– Desenvolvimento de aplicações de engagement com os turistas, permitindo o acesso, customização e segmentação de serviços;

– Soluções de BI (business to Intelligence) para uma análise em tempo real de Big Data;

– IoT (Internet of Things) para conexão entre sistemas físicos e plataformas online;

– Cloud para armazenamento de dados.

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