Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro prometeu cumprir os prazos do Plano de Recuperação e Resiliência e o foco será o cumprimento das metas e marcos que permitirão a Portugal cumprir o calendário de pedidos de desembolsos à Comissão Europeia e manter assim os fluxos financeiros que permitam concretizar com qualidade os investimentos e reformas a que Portugal se propôs no PRR.
António Costa reconhece que o governo tem uma legitimidade política limitada devido à dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições para 30 de janeiro. Mas não vê limites à execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Toda a programação do PRR está em curso, está em execução, e não vamos adiar nada”, assegura. “Isto é um contrato que o Estado português tem com a União Europeia. Seja qual for o governo, é para ser cumprido. Portanto, não temos qualquer limitação”.
Note-se que o PRR obriga o país não só à concretização de investimentos no terreno como ao cumprimento dos marcos e metas necessários para o desembolso das novas tranches deste envelope extraordinário de 16,6 mil milhões de euros entre 2021 e 2026.